Sempre Só
SEMPRE SÓ
Noite longa e calma
Sentada á lareira
Escrevo e rabisco…
Não durmo…
Não tenho sono
Como é triste…
Estar só…
Sempre só…
E ver a lareira a crepitar…
Ver as luzes cintilantes…
Brilharem, abraçarem-se
E eu com raiva…
De não ser lume…
Para poder estar contigo…
Bailar e abraçar-te…
E como o sono não vem
Continuo a escrever…
Palavras soltas…
Sem nexo…
Sem sentido…
Mas com a certeza
Que estou só…
E estarei sempre só…
Lili Laranjo
1 comentário:
Amigo Zé António
Estás um pouco mais "branco" mas continuas o mesmo.
Um abraço
Álvaro Gouveia
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