sexta-feira, 27 de junho de 2008

CONTINUANDO a recordar BRAGA


Minha gente,

Nos escaparates do "CARTAZ" para passar mais alguns momentos na vossa companhia, aproveitando para tomar um café enquanto escutamos o que nos dizem da obra da nossa amiga Lili Laranjo, que vai ser apresentada no dia 22, concretamente sobre o título Palavras soltas.

A propósito deste livro, que tal como o primeiro, tem como capa uma pintura da autora, escreveu o editor de cultura, do jornal Diário do Minho, Abílio Peixoto.

«&Em Palavras Soltas, vem novamente a poetisa projectar-nos para o universo da infância. Mas aqui já se trata de uma infância mitológica, onde o passado se alimenta da seiva do tempo presente. A criança (enquanto ser-outro e, ao mesmo tempo, enquanto eu) é digamos assim, o objecto da poética deste livro.
Mas trata-se de uma "criança sonhada", de alguém que sobrevive no fundo do espírito de cada um de nós " criança essa rodeada de meiguices e de silêncios e de cores e de medos e de risos e de sonhos&
E de quando em vez, também o cheiro a África se exala dos versos deste livro, ainda que com menor intensidade do que na obra "A ti&Negage&meu amor". Mas esse cheiro lá está sempre presente, quase imperceptivelmente presente, o que nos permite concluir que, embora os poemas de "Palavras Soltas&" se embrenhem noutra atmosfera infantil, porventura do aqui e agora, não deixam de relançar a alma para um longe muito longe que facilmente se adivinha onde está!

"A ti& Negage& meu amor" e "Palavras Soltas&" são, por isso, duas obras que, para além do valor estético enquanto produções poéticas, são também duas obras construídas sobre alicerces do sentimento e da emoção.

Por conseguinte, só com o coração podem ser lidos estes poemas  que o coração se encarregará de alimentar a nossa aventura onírica em busca do paraíso desejado».

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Lima Duarte

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