quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sabores Lusófonos Africanos




Sabores Lusófonos Africanos
Intrudoção


A mistura de culturas Africanas e da Portuguesa, tem grande impacto sobre a comida dos países africanos de expressão portuguesa.

São muitos e diferentes os ingredientes utilizados na preparação de pratos deliciosos (pois o habitat varia de País para País), mas o toque Português está lá.

Vamos começar a viagem por este livro de sabores Lusófonos e encontrar em Cabo Verde uma enorme variedade de peixe fresco e marisco, o que torna fácil o seu consumo pelos locais.
A cachupa é o grande prato nacional e o mais famoso de Cabo Verde.

Cachupa é feita a partir de milho, com uma selecção de carnes, várias variedades de feijão, legumes, como batata doce, mandioca, abóbora e diferentes tipos de enchidos. A cachupa também é frequentemente feita com atum fresco e outros peixes e mariscos.
Beber chá é muito popular em Cabo Verde e é normalmente acompanhado de doces confeccionados de milho, mandioca, mel de cana, coco etc.

Damos uma saltada até á Guiné-Bissau, País que chega a ter um terço do seu território ocupado por água, o que faz com que a sua culinária seja praticamente à base de arroz.

A sua produção de arroz é farta, produzida em tabuleiros (as bolonhas) e é parte fundamental da alimentação guineense. O dendem, o amendoim que também são abundantes, completam a alimentação de bases tradicionais.

Assim quando aqui chegarmos, encontramos o chabéu, feito com mancarra, moída podendo (quando não se quer ter muito trabalho) utilizar manteiga de amendoim em vez do amendoim moído.

Podemos também, fazer uma mancarra com citi?…aqui encontramos o arroz como um acompanhamento em primazia.

Num pinote, estamos em S. Tomé e Príncipe onde os sabores são muito variados, mas assentam principalmente no peixe.

Experimentemos os tradicionais pratos de peixe, acompanhados da banana que tanto pode ser cozida ou frita. Não podemos esquecer a cachupa e a feijoada, que farão desta viagem um destino apetecível.

Aventuremo-nos pelos sabores do capítulo, dedicado às ilhas de S. Tomé e Príncipe e deixemo-nos levar por algumas especialidades como o calulu de peixe ou galinha, angu de banana, canjica, polvo à S. Tomé, sonhos de banana, etc. . . e muitas outros pratos não menos apetecíveis.

Ao chegar a Angola, iremos notar que a cozinha portuguesa teve muita influência sobre a gastronomia angolana.

Encontramos pratos tipicamente angolanos que tiveram as suas origens em Portugal.

Ao fazermos um pirão de milho somos levados até ás papas de milho que acompanharam gerações passadas principalmente no Norte de Portugal.

O mahime ou matete era o doce dos pobres( em Portugal), com o nome de papas doces. (Eu ainda hoje o como, recordando a minha infância e a minha avó).

O pirão frito também faz parte dessa infância distante que tive aqui em Portugal, em que a minha avó me esperava para o lanche com as papas de milho fritas e a sua alegria.

Ao entrarmos neste capítulo somos levados até aos sabores angolanos, na companhia dos seus cheiros, paladares e até do seu calor.

Quem não lembra o calor refrescante duma comida angolana apimentada pelo gindungo?…

Sei que se vão deliciar com a muamba acompanhada do funge ou do pirão, assim como de uma kibeba ou de uma kizaca.

Dando a volta pela Costa de África, chegamos a Moçambique. Aí encontramos uma cozinha que reflecte as influências que teve ao longo dos tempos da Europa, (mais propriamente de Portugal) e da Índia. Ao se juntar todos esses sabores de influência indiana e portuguesa, com os sabores de África, criou uma cultura própria rica e diversificada.

Ao entrar-se neste capítulo, os sabores multiplicam-se .

Encontramos diversificadamente o caril, a mandioca, o óleo de palma, a ginguba e até frutas tropicais de sabor incomparável.

Não nos poderemos nunca esquecer do seu marisco. Quem nunca provou um camarão de Moçambique?…



Conceição Santos

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