terça-feira, 14 de outubro de 2008

Entre Laços D'Ontem





Marcas de vida, sinais que o tempo não apagou: ENTRE LAÇOS D'ONTEM. JMM


1.Tenho para mim que o nosso passado pode ser um fardo ou uma fonte de inspiração. Se, por pessimismo, enfatizamos o que correu menos bem é fardo; se valorizamos os acontecimentos que nos fizeram felizes, funciona como manancial de águas frescas, quando estamos sequiosos, e anima-nos a prosseguir a jornada da vida Nos últimos tempos, voltei-me para atrás e, num ápice, mergulhei nas memórias que trouxe até aqui. Vi o que quis ver, mais a pensar no Futuro que estou a edificar. E apenas trouxe do lá os «materiais» que podem dar consistência aos alicerces da esperança, da felicidade, da solidariedade, do amor... Esse «regresso ao passado» ficou plasmado, em síntese, em Entre Laços d'Ontem, que vou partilhar, em breve, com os amigos, no meu universo convivencial.

2. A par do título, o pormenor mais complexo numa obra escrita (é-o também em obras apresentadas noutros registos) é a concepção da capa! Os criadores propõem-nos sempre muitas soluções, qual delas a mais justificada em face dum ângulo de leitura da obra ou, até, da visão global da mesma; é, porém, salvo melhor entendimento, a «razão» de quem escreveu que deve prevalecer... Às vezes, a (s) razão (ões) de quem escreve vai (ão) para além das justificações técnicas. Os meus amigos ainda não têm a dita imagem da capa... que eu impus e é da maior simplicidade: duas cordas na horizontal, paralelas, cada uma com um nó. Dei-lhes esta interpretação: caminhamos em direcção ao futuro, agarrados «às cordas» que estão firmes no passado... Somos muitos a fazer o mesmo percurso, devendo-nos uns aos outros a segurança da solidariedade, daí os «nós»...Talvez, mais tarde, tenha a vossa interpretação da imagem escolhida para «vestir» a obra... É de facto um projecto de partilha de emoções, de experiências, de saberes vividos... Enquanto fui alinhavando os tópicos, germinou o fio condutor, que pode ser a matriz, o registo que consubstancia o intuito do narrador: «A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente» (Soren Kierkegaard).

3.Todos têm que lidar com o Tempo! De quando em vez (é convencional sê-lo de ano a ano, num determinado dia!) chamam-nos à atenção para o facto d'Ele estar a correr célere, inexorável... Os amigos fazem bem esse papel e alertam-nos como que a dizer: o que tens que fazer fá-lo depressa... depois não tens Tempo! Obrigado a Todos! À ANAC também, cuja Direcção se encarregou de me «lembrar» que fazia 58 anos no dia 26 de Julho& Não vou resistir ao Tempo (podê-lo-ia?), antes seguir o Vosso implícito conselho: enquanto Ele não parar, vou segui-lo fazendo o melhor de mim para que, à minha volta, pelo menos, o Mundo faça sentido e não custe nada chegar ao próximo momento em que os amigos, sempre atentos, desejando o melhor de tudo para mim, me lembrarão novamente que... o Tempo não pára! Fico à espera dessa próxima chamada de atenção, Vossa e daqueles que desta vez não quiseram «interferir» na marcha do Tempo, daqui a um ano! Sejam felizes, amigos (as), como me fizeram a mim, deixando-me mensagens, essas sim, perenes, que o Tempo não apaga.

4. Não esqueçam, amigos deste «cantinho» de amizade (a ANAC) e dos demais da «urbe» global a que pertencemos (a CGD), que tudo tem um tempo, ou como ensinou o sábio Salomão: «Neste mundo tudo tem a sua hora; cada coisa tem o seu tempo próprio. Há o tempo de nascer e o tempo de morrer;...». Na vida, tenho procurado «remir o tempo». Hoje, nestas nótulas, deixo-vos alguns tópicos relacionados com o passado, que parece longínquo mas só foi «vivido» ontem! No passado houve, notoriamente, outros tempos: o de plantar, o de regar, o de colher, o de chorar, o de rir, o de amar, sei lá! São esses «muitos tempos» que preencheram (e preencherão, certamente) o «meu tempo», o nosso tempo...Não sei se vos vai sobrar «tempo» para me lerdes, para recuperar «memórias» e experiências de vida, algumas que nos estimulam a sermos «uns dos outros», e contá-las neste nosso Comunicando de partilha! Mas sejam, ao menos, optimistas (lembrem-se do que escrevi no início) e aceitem, de novo, a sábia reflexão: «Penso que a única coisa boa que uma pessoa pode ter é divertir-se e gozar a vida».

Amora, Julho de 2008José Manuel Martins

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