terça-feira, 15 de julho de 2008

Morreu Arte...


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Aberto livro de condolências em memória de Teta Lando


Luanda, 15/07 – O vice-presidente da União dos Artistas e Compositores Angolanos (UNAC), Belmiro Carlos, anunciou hoje, em Luanda, que já está disponível, na sede da organização, o livro de condolências em memória do músico Alberto Teta Lando, falecido segunda-feira, em Paris, França.

A sociedade, informou, pode deixar os seus depoimentos naquele recinto até ao dia da chegada dos restos mortais do artista, prevista para sexta-feira.

Alberto Teta Lando morreu vítima de cancro, numa unidade hospitalar de Paris, onde se encontrava internado há mais de duas semanas.

Natural de M`banza Kongo (antiga capital do reino do Kongo), actual capital da província do Zaire, o músico, que compôs a primeira canção na língua nacional Kimbundo, em 1964, intitulada " Kinguibanza", deu o salto para o "estrelato" entre 1965/66, altura da gravação do seu primeiro Long Play (LP).

Autor de um abrangente repertório, o até então presidente da UNAC é oriundo de uma família de 32 filhos, que integra o também cantor Teta Lágrimas. Foi um dos membros fundadores do agrupamento Merengues, tendo passado igualmente pelo África Show.

Teta Lando viveu, de 1978 a 1989, em Paris, onde tornou-se num dos grandes defensores e impulsionador da música angolana de raiz.

Com um vasto repertório, do qual se destacam as canções "Reunir (Funge de Domingo)", "Angolano segue em frente", "Tata Nketo", "Ntoyo", "Eu Vou Voltar", "Menina de Angola", "Negra de Carapinha Dura" e "Quimbemba", fixou-se definitivamente em Angola em 1989, depois de ter participado no Festival Nacional da Cultura (Fenalcut), realizado no Estádio Nacional da Cidadela, em Luanda.

Ao longo de mais de vinte anos de carreira aprendeu a lidar com o som, tendo enveredado pela carreira de empresário cultural, com a pretensão de promover valores talentosos que podiam dar seguimento ao testemunho que retrata a sua vida de músico, compositor, empresário, de um homem ligado à cultura.

Além de vários LPs, o artista deixa um legado onde se incluem os álbuns "Esperanças Idosas" e Memórias", este último uma colectânea de músicas escritas ao longo dos seus mais de 20 anos de carreira.

Até a sua morte, Teta Lando assumiu o cargo de presidente da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC), para o qual foi eleito aos 12 de Maio de 2006.

Nascido em 1948, o compositor e intérprete deixa esposa e três filhos.

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