E aqui no rio Vouga
entre Cacia e Angeja...
Nada melhor...que pegar na caneta...
E escrever poesia...
Ser poeta
Ser poeta é pegar na caneta…
Caneta bonita de tinta permanente…
Que eu tinha guardada na caixa de madeira…
Que me ofereceram quando fiz a primeira comunhão…
Hoje pego na tal caneta
De prata e de tinta permanente
E começo a tentar que ela escreva…
Aquilo que eu penso e não sei escrever…
E com ela enrolada entre os meus dedos…
Convencida que sou poeta…
Deixo correr…os dedos…a caneta…as letras…
E surge o encantamento do Poeta…
As palavras começam a juntar-se
Com amor e com saber…
Unem-se…colocam-se…agrupam-se…
E quando damos conta…
Surgiu o que o Poeta esperava…
Surgiu poesia…
18/7/05-Olhão
Lili Laranjo
Sem comentários:
Enviar um comentário